O serviço gratuito surge depois de um esforço frustrado para vender um pacote de software de segurança chamado Live OneCare, que a Microsoft lançou três anos atrás, mas que a empresa anunciou que pretende tirar do mercado em novembro.
Você não entendeu errado: é um antivírus gratuito, da Microsoft!
Como ele protegerá você
Diferentemente do Windows Defender, o Microsoft Security Center atuará como um antivírus de fato (substituindo o Windows Live OneCare), realizando varreduras específicas e atualizando seu banco de dados constantemente. Ele reconhecerá ameaças como:
• Vírus.
• Rootkits.
• Spywares.
• Trojans.
E assim como para outros programas do gênero, será possível programar varreduras para qualquer hora e data ou ainda rodá-las a qualquer instante, dentro de parâmetros pré-estabelecidos.
Atualizações e certificações
Como o programa é da Microsoft, o mínimo que poderia ser esperado é integração absoluta com o seu sistema operacional. Logo, é provável que ele exija que itens como a atualização constante de sistema sejam realizados, para que brechas sejam todas tapadas ou corrigidas.
Outro processo que já aparece confirmado como necessário para a instalação é a certificação de genuinidade do Windows, para evitar que cópias piratas sejam disseminadas. Este ponto é um tanto controverso, já que muitos usuários enfrentaram (e continuam a enfrentar) problemas com a expiração da validade.
Problema para a concorrência?
Ainda é muito cedo para definirmos o quão ambiciosos são os planos da empresa ou ainda qual será a política dela para a distribuição deste programa, mas uma coisa é certa: vindo diretamente da Microsoft e sem qualquer custo, é muito provável que uma legião de usuários o adote como padrão em pouco tempo.
Isso o colocaria diretamente na briga com outras grandes do setor, como a AVG Technologies, ainda mais tendo em vista que ele deverá ser utilizado exclusivamente (como colocado acima) e não como complemento de segurança, que era o caso de soluções como o Windows Defender.
A situação só não será idêntica à que tínhamos com o Internet Explorer porque o programa não será parte integrante do pacote Windows, mas sim um extra que poderá ser baixado. Esta política, aliás, está valendo também para outros aplicativos, como o Windows Movie Maker, já que o usuário deverá baixá-lo separadamente no Windows 7. E o próprio navegador da empresa custou a ela um enorme processo na Europa, sob a acusação de monopólio de mercado.
Pequeno, mas eficaz
O pacote é bem básico se comparado aos demais programas da categoria; e bem menor em tamanho, segundo consta nos links de download nos quais o arquivo que vazou foi hospedado. Isto não é necessariamente ruim, pelo contrário, pode implicar que ele será um dos mais leves e diretos de todos, cuidando apenas de sua função ao invés de se intrometer em tudo.
Lembramos a vocês que estas especificações são todas ainda preliminares, já que não se trata nem de um produto final e muito menos de uma versão oficial da Microsoft. Por ora, segurem as pontas, mantenham seus antivírus tradicionais e aguardem até que seja realizado o lançamento oficial, certificado pela empresa.
Se houver um produto bom o bastante distribuído de graça, como justificar pagar mais?
Ao meu ver é uma tentativa desesperada da microsoft, querer fortificar sua hegemonia, que a muito está se desolidificando com a vinda de tantos outros produtos,muito mais potentes e eficientes.
Fonte:http://www.microsoft.com/security_essentials