segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Diferenças entre Filtro de Linha, Estabilizador e No-Break

Quem nunca estava digitando aquele trabalho super importante ou tinha chegado na 100ª fase do jogo depois de muito suor e… puf! Todo o esforço vai por água abaixo por causa de uma queda de luz?
Você se morde de ódio de não ter parado alguns segundos para salvar o andamento da sua tarefa. Depois disso você fica pensando: “Se eu tivesse tal peça, isso não aconteceria!”
O computador ainda é um equipamento muito caro e sensível para ficar desprevenido em relação às inconstâncias da rede elétrica. Qualquer variação pode afetá-lo a ponto de você queimar algum componente ou até mesmo ter perda total.
Para isso o mercado dispõe de várias alternativas com a finalidade de proteger o seu amigo de sobrecargas, altas e baixas tensões, piques de luz e até da falta de energia. Alguns oferecem até proteção para a linha telefônica (isso evita queimar o modem dial-up, por exemplo).
Porém, o consumidor fica na dúvida de quais destas opções levar para casa.
Os culpados desta dúvida são 3 tipos de equipamentos, com diferentes preços e funcionalidades, que acabam induzindo o usuário ao erro na hora de comprar o mais adequado à sua necessidade. Esses equipamentos são: Filtro de Linha, Estabilizador e o No-Break.

 

Filtro de Linha

Seu papel principal é filtrar os ruídos e interferências da rede elétrica, ou seja, ele faz a energia passar limpinha pela corrente para o computador.
Isso acontece porque ele tem uma peça chamada varistor que elimina qualquer freqüência elétrica acima de 60 Hz. Esse valor é o padrão e significa que a tensão elétrica variou 60 vezes em um intervalo de 1 segundo.
Este produto hoje se tornou desnecessário, devido aos estabilizadores e fontes já possuírem um filtro de linha próprio embutidos.
Seu uso só é indicado se você precisar de mais tomadas para ligar os seus equipamentos ao estabilizador. Funcionando assim como uma espécie de extensão.
Este equipamento custa em média 15 reais. Mas se você possuir ou está pensando em comprar um estabilizador ou até um no-break, não precisa gastar dinheiro com isso.

Estabilizador
Este equipamento faz uma proteção mais completa e eficiente que o filtro de linha. Ele é o responsável por manter a tensão da saída normalizada, transformando altas e baixas tensões em tensões constantes, funcionando como uma espécie de funil.
O estabilizador procura manter uma tensão constante e estável, ou seja, se na rede elétrica houver picos ou ocorrer um aumento ou queda de tensão, o equipamento entra em cena e compensa essa diferença. Ele também possui varistores e fusíveis. Seu funcionamento é simples, porém muito útil.
Sua necessidade se deve porque a rede elétrica possui uma tensão alternada (entre 110v e 127v) e o computador utiliza uma tensão contínua (por exemplo, utiliza sempre 12v para um componente).
Para que nós possamos transformar uma corrente alternada em uma corrente contínua, precisamos de um equipamento como o estabilizador.
Sua função é muito parecida com a de um guarda-costas, caso haja uma variação muito forte na corrente elétrica, ele se queima para não danificar o computador. Ou seja, é como se ele se “sacrificasse” para que o PC não fosse afetado. Em muitos casos, uma simples troca de fusível “ressuscita” o estabilizador.
Existem no mercado estabilizadores mais baratos, em média 30 e 40 reais, mas que são ineficientes. Uma comparação feita pela Proteste, reprovou 7 das 8 marcas comercializadas no país. Esses estabilizadores não exerciam sua principal função: estabilizar a tensão.
Mas ainda existem à venda estabilizadores que realmente dão conta do recado, porém um pouco mais caros. As marcas indicadas são APC, Ragtech e Microsol.

No-Break
O no-break é o melhor sistema de proteção e o mais completo de todos. Ele também é conhecido como UPS (Uninterruptible Power Supply), em português, fonte de alimentação ininterrupta.
Sua diferença crucial em relação ao estabilizador é que além de estabilizar a tensão, na falta de energia, ele continua alimentando o seu micro por um determinado tempo para que você possa utilizar mais um pouqinho o PC, salvar tudo e desligá-lo em segurança.
Isso se deve ao fato do no-break possuir uma bateria, que é carregada enquanto a rede elétrica está funcionando normalmente.
Essa bateria possui uma autonomia, que é o tempo em que ela sustenta o computador ligado. Esse tempo varia em no-breaks normais, de 10 a 15 minutos de energia. Por isso não é recomendado ficar usando o computador como se nada tivesse acontecido.
Para que a autonomia seja maior, é recomendável que se ligue somente o computador e o monitor ao no-break, evitando a conexão de outros periféricos que contribuem para o esgotamento mais rápido da bateria.
Também existem no mercado, no-breaks com suporte a baterias extras. Assim você pode comprar uma bateria adicional e aumentar a autonomia para poder utilizar o seu computador por um tempo razoável.
Atualmente existem dois tipos de no-break: os On-Line e os Off-Line.
Offline
Este tipo de No-break é o mais barato, porém apresenta um retardo em seu acionamento. Quando a luz acaba, este tipo demora um tempo (coisa de milissegundos) para detectar a falta de energia e então acionar a bateria.
Este atraso é imperceptível, porém pode danificar os componentes mais sensíveis ou ocorrer travamentos. O mais comum é o Line Interactive que também estabiliza a tensão, o que não é requisito padrão de um no-break offline.
Online
É o tipo de no-break que custa mais, mas por isso também tem suas vantagens. Ele proporciona uma maior segurança ao usuário por não oferecer nenhum tipo de retardo. O produto oferece algumas vantagens em relação ao modelo offline.
Neste tipo de no-break a bateria fica constantemente em funcionamento, isto é, a energia vem da tomada e passa pela bateria que alimenta o computador.
Quer dizer que em nenhuma ocasião haverá uma desestabilidade no fornecimento de energia.
Este método não há risco de danos para os componentes e nem atrasos no funcionamento do computador, é um sistema inteligente.
Esses modelos geralmente já vêm com módulo estabilizador embutido evitando assim, a compra de um estabilizador em separado.
Na hora de comprar seu no-break, se tiver condições, opte por produtos com uma potência de 1Kva ou superior. Um no-break  tem preço muito variado, os mais baratos custam a partir de 220 reais. As marcas recomendadas são APC e SMS.

Supressor de Surto
Uma opção econômica e que quebra um belo galho é o Supressor de Surto.
Este produto sustenta o computador por aproximadamente 5 minutos, tempo suficiente para se salvar documentos e jogos e desligar o equipamento em segurança.
O produto é perfeito para proteção contra piques de luz (aquela falta de luz sacana), porque evita o desligamento brusco do computador, protegendo as suas tarefas em andamento. Custa em média entre 125 e 150 reais e é fabricado pela APC.
Essa questão elétrica pode trazer muita dor de cabeça se não houver medidas de prevenção. Logo a seguir estão listadas algumas dicas para proteger o computador e seus componentes, e assim aumentar a vida útil deles:
- Quando houver tempestades muito fortes, desligue o seu computador da tomada. Se você usa a internet discada, também desconecte o cabo telefônico do modem.
- Utilize o desligamento automático do monitor, deste jeito você estará economizando energia e aliviando a conta de luz no fim do mês.
- Não se esqueça de desligar o botão do estabilizador quando não estiver utilizando o computador, caso contrário, mesmo com PC desligado estará gastando energia.
- Sempre compre produtos certificados pelo Inmetro. Eles são exaustivamente testados quanto á sua eficiência antes de irem ao consumidor final.

O líquido mais caro do mundo

Imprimir ou tomar um champanhe francês ?

 

Já nos acostumamos aos roubos e furtos e ninguém reclama mais. Há não muito tempo atrás, as impressoras eram caras e barulhentas. Com as impressoras a jatos de tinta, o mercado matricial doméstico mudou, pois todos foram seduzidos pela qualidade, velocidade e facilidade dessas novas impressoras. Aí veio a grande sacada dos fabricantes: oferecer impressoras cada vez mais e mais baratas, e cartuchos cada vez mais e mais caros. Nos casos dos modelos mais baratos, o conjunto de cartuchos pode custar mais do que a própria impressora. Olha só o cúmulo: pode acontecer de compensar mais trocar a impressora do que fazer a reposição de cartuchos.
veja o exemplo
Uma HP DJ3845 é vendida nas principais lojas por aproximadamente R$ 250,00.
A reposição dos dois cartuchos (10 ml o preto e 8 ml o colorido), fica em torno de R$ 130,00.
Daí você vende a sua impressora semi-nova sem os cartuchos por uns R$90,00(pra vender rápido), junta mais R$ 80,00 e compra uma nova impressora e com cartuchos originais de fábrica, ainda economizará R$ 80,00! Os fabricantes fingem que nem é com eles, dizem que é caro por ser tecnologia de ponta.
Para piorar, de uns tempos para cá passaram a DIMINUIR a quantidade de tinta (mantendo o preço). Um Cartucho HP, com míseros 10ml de tinta custa R$ 55,99. Isso dá R$5,99 (cinco reais e noventa e nove centavos) por mililitro. Só para comparação, Champagne Veuve Clicquot City Travelle custa por mililitro = R$1,29 (um real e vinte e nove centavos). Só acrescentando: as impressoras HP1410, 3920 que usam os cartuchos HP 21 e 22, estão vindo somente com 5 (cinco) ml de tinta! A Lexmark vende um cartucho para a linha de impressoras X, cartucho 26, com 5,5 ml de tinta colorida por R$ 75,00. Fazendo as contas: 1.000ml / 5.5ml = 181 cartuchos * R$ 75,00 = R$13.575,00 . R$ 13.575 ,00 por um litro de tinta colorida. Com este valor podemos comprar aproximadamente:

– 2.262 garrafões de água mineral de 20 litros; ou
– 300 gramas de OURO; ou
– 3 TVs de Plasma de 42 SONY; ou
– 1 UNO Mille Fire 2003; ou
– 45 impressoras que utilizam este tipo de cartucho; ou
– 4 notebooks HP Pavillion; ou
– 4 IMAC MA876LL Apple; ou
– 7 Quad Core 2.40; ou
– 10 Core 2 Duo TV 2.53; ou
– 5 Sony VAIO prata VGN-NR260AN

 

Anunciaram o assalto?

Nem todos os arquivos que prejudicam seu PC são vírus

 

Quem usa um computador — ainda mais com acesso à internet — ouve diariamente as palavras vírus, trojan, spyware, adware e, de vez em quando, a palavra malware. É comum pensarmos que, de uma maneira geral, todos são vírus e perigosos para o computador.
Em parte, esta afirmação é verdadeira: de fato, todos eles podem nos prejudicar de alguma maneira. No entanto, eles não são todos vírus nem iguais. Eles são todos malwares, isso sim.
Malware
Malware é a combinação das palavras inglesas malicious e software, ou seja, programas maliciosos. São programas e comandos feitos para diferentes propósitos: apenas infiltrar um computador ou sistema, causar danos e apagar dados, roubar informações, divulgar serviços, etc.
Obviamente que quase 100% desses malwares entram em ação sem que o usuário do computador perceba. Em suma, malware é a palavra que engloba programas perigosos, invasivos e mal intencionados que podem atingir um computador. O primeiro erro dos usuários é este: desconhecendo o termo malware, categorizar tudo como vírus.
Os malwares se dividem em outras categorias, e provavelmente vão continuar se dividindo à medida que malfeitores descobrirem e inventarem novas maneiras de ataques a computadores. Essas categorias incluem vírus, worms, trojans, rootkits, spywares, adwares e outros menos conhecidos. Vejamos um por um.
Vírus
O termo vírus foi aplicado por causa da reprodução desses arquivos.Não é à toa que a palavra vírus é a que mais circula quando o assunto é perigos de computador. Afinal, os vírus são os programas mais utilizados para causar danos, roubar informações, etc.
Os vírus se diferenciam dos outros malwares por sua capacidade de infectar um sistema, fazer cópias de si mesmo e tentar se espalhar para outros computadores, da mesma maneira que um vírus biológico faz.
Vírus são típicos de arquivos anexos de emails. Isso acontece porque quase sempre é necessário que um vírus seja acionado através de uma ação do usuário.
Um dos vírus mais perigosos já registrados foi o “ILOVEYOU”, uma carta de amor que se espalhou por email e é considerada responsável pela perda de mais de cinco bilhões de dólares em diversas empresas.
Worms
Esses vermes não são inofensivos.Um worm (verme, em inglês) de computador é um programa malicioso que se utiliza de uma rede para se espalhar por vários computadores sem que nenhum usuário interfira neste processo (aí está a diferença entre vírus e worm).
Os worms são perigosos pois podem ser disparados, aplicados e espalhados em um processo totalmente automático e não precisar se anexar a nenhum arquivo para isso. Enquanto vírus buscam modificar e corromper arquivos, os worms, costumam consumir banda de uma rede.
Trojan
Tome cuidado com este Trojan, forma abreviada de Trojan Horse (cavalo de tróia, em português), é um conjunto de funções desenvolvido para executar ações indesejadas e escondidas. Pode ser, por exemplo, um arquivo que você baixou como um protetor de telas, mas, depois da instalação, diversos outros programas ou comandos também foram executados.
Isso significa que nem todo trojan prejudica um computador, pois, em alguns casos, ele apenas instala componentes dos quais não temos conhecimento, forçadamente.
Daí a relação com o cavalo de tróia, historicamente falando. Você recebe um conteúdo que acha ser uma coisa, mas ele se desenrola em outras coisas que você não esperava ou não foi alertado.
Rootkits
Os rootkits englobam alguns dos mais escabrosos malwares já conhecidos. Isso porque estes programas miram simplesmente o controle de um sistema operacional sem o consentimento do usuário e sem serem detectados.
O grande mérito do rootkit é sua capacidade de se esconder de quase todos os programas antivírus através de um avançado código de programação. Mesmo que um arquivo rootkit seja encontrado, em alguns casos ele consegue impedir que você o delete. Em resumo, os rootkits são a maneira mais eficiente para invadir um sistema sem ser pego.
Spywares
Spy, em inglês, significa espião, e foi com essa característica que os spywares surgiram. No começo, os spywares monitoravam páginas visitadas e outros hábitos de navegação para informar os autores. De posse dessas informações, tais autores podiam atingir os usuários com mais eficiência em propagandas, por exemplo.
Porém, com o tempo, os spywares também foram utilizados para roubo de informações pessoais (como logins e senhas) e também para a modificação de configurações do computador (como página home do seu navegador).
Hoje, os spywares ganharam atenção especial de diversas empresas que desenvolveram programas específicos para acabar com este tipo de malware.
Adware
O último malware dessa lista geralmente não prejudica seu computador, mas te enche o saco, com certeza. Adwares são programas que exibem, executam ou baixam anúncios e propagandas automaticamente e sem que o usuário possa interferir.
Geralmente, ícones indesejados são colocados em sua área de trabalho ou no menu Iniciar para que você acesse o serviço desejado.
Hoje, os adwares são considerados como uma categoria de software, diferenciando-se de freewares (programas gratuitos) e demos ou trials (programas para testar), uma vez que eles têm a intenção de divulgação, e não de prejudicar um computador.