quarta-feira, 5 de agosto de 2009

4 razões para migrar ou não migrar para o Windows 7


Embora ainda não tenha estreado comercialmente, o Windows 7 já possui diversas avaliações e levanta especulações sobre possibilidades de migração, principalmente nas corporações. Embora tenha sido bem avaliado, o novo sistema não escapa incólume: sempre há alguma crítica a ser feita sobre seu funcionamento.

Conhecendo as vantagens e as desvantagens, fica mais fácil tomar a decisão final sobre a migração e em que velocidade ela deve ser feita. Se a migração imediata trouxer ganhos de produtividade, por que não adiantar os planos? Caso contrário, talvez seja melhor esperar um pouco mais. Confira quatro razões pelas quais você deve migrar e quatro que poderiam lhe impedir de fazê-lo.

Razões para migrar

Encontrar os documentos é mais fácil
As antigas versões do Windows davam dores de cabeça aos usuários mais desorganizados. Para estes, o Windows 7 tem um sistema de indexação em bibliotecas, por tipos de arquivos, que facilita muito a localização de documentos. O usuário pode configurar as próprias pastas na biblioteca e terá todos os arquivos de um tipo naquela pasta, não importando o local do disco onde ela esteja localizada.

A busca na indexação geral do sistema também é avançada: ela entrega resultados à medida que o usuário digita. Antes mesmo de terminar de escrever sua palavra, é possível que o objeto buscado já esteja lá. É um recurso que já existia em sistemas como o Mac OS e foi incorporado.

Tem um visual melhor
O efeito psicológico da aparência conta muito e nesse quesito o Windows 7 não decepciona. Sem contar que as ferramentas foram remodeladas e agora são muito mais confortáveis visualmente para o usuário, além de oferecer flexibilidade: elas podem ser encaixadas em qualquer local da área de trabalho.

Os alertas de segurança não são tão chatos quanto no Vista
Tente rodar qualquer aplicação externa, software de instalação ou qualquer coisa que não seja extremamente familiar ao Vista que a tela pergunta se você tem certeza de ação. O comportamento é irritante, pois em alguns casos o usuário chega a cansar de tanto clicar em botões para instalar um programa cheio de componentes. Quando saturar o usuário, ele desligará o controle de contas do usuário e, em outro extremo, ficará desprotegido.

O Winodws 7 é bem menos invasivo nos avisos de segurança e o usuário pode desligar notificações sem perder toda a proteção contra ameaças ao sistema.

O Windows 7 trabalha bem em rede
Para micros e pequenas empresas, a novidade é uma dádiva: em vez de ter um trabalho enorme para configurar pequenas redes, o Windows 7 possui um painel de controle para a criação de grupos de trabalho de maneira muito mais fácil que qualquer outro sistema operacional da Microsoft. Além disso, consegue lidar com sinais múltiplos de redes sem fio.

Razões para não migrar

Ainda é difícil encontrar a melhor versão do sistema para cada necessidade

Quando o Windows Vista foi lançado, uma das maiores reclamações dos usuários era o número enorme de versões que ele tinha, das básicas às mais avançadas. Com o Windows 7, a situação não foi simplificada. Há uma versão para computador portátil de baixo custo (netbook), duas versões domésticas, uma profissional, uma corporativa e a versão Ultimate. Difícil escolha.

Após definir a edição, é necessário escolher entre instalar a versão de 32 bits ou a de 64 bits. Isso pode influenciar a velocidade de processamento e a compatibilidade dos drivers dos quais o usuário necessita.

Não é necessariamente mais rápido
Algumas avaliações mostraram que o Windows 7 está mais rápido que outras versões, graças à sua habilidade de tirar vantagem de chips com vários núcleos e ao seu boot mais rápido. Em tarefas cotidianas, no entanto, ele tem a mesma velocidade ou é até mais lento que o XP. A culpa é do sistema gráfico Aero, que pode sobrecarregar a placa de vídeo. Dá para desligar o sistema, mas a primeira coisa que você quer fazer ao comprar um novo sistema é reduzir seus recursos em troca de performance?

Usuários do XP terão de reaprender tudo
Para os usuários do XP, o Windows 7 representa uma mudança radical de interface. Além do visual, alguns dispositivos mudaram de local e podem ser difíceis de encontrar.

A Microsoft continua mantendo o XP como opção
Embora não ofereça mais o XP para venda com computadores novos, a Microsoft ainda oferece versões do Vista com a possibilidade de fazer um retorno para o Windows XP. Até 2011 as corporações terão a possibilidade de fazer com que os computadores voltem para o XP, seja com o Windows Vista ou com o Windows 7. Tudo isso pode levar o usuário ao questionamento: se a Microsoft não consegue deixar o XP para trás, porque os clientes deveriam?

5 coisas que você deve fazer com um PC novo antes de usá-lo

Reparar um computador para enfrentar os desafios do dia-a-dia pode economizar um tempo precioso no caso de problemas no futuro

Vamos partir da premissa de que você sabe como retirar o seu computador novo da caixa, plugar todos os cabos necessários (no caso de um desktop), conectá-lo à rede doméstica se tiver uma e, claro, ligá-lo. Também consideramos que o seu PC tenha vindo com sistema operacional instalado.

Se você é capaz de fazer tudo isso, deve estar se questionando que motivos teria, então, para continuar lendo esse texto. A resposta é simples. Mesmo com os fabricantes entregando computadores novos prontinhos para ser utilizados, existem alguns ajustes e configurações que precisam ser feitos.

Fazem parte dessa rotina inicial eliminar coisas que não se deseja (e, creia, seu sistema deve ter uma porção delas lá), criar contas no sistema operacional para quem for usar o PC, instalar aplicativos e fazer o primeiro backup de segurança, afinal você não gostaria de ter todo esse trabalho novamente, não é?

Abaixo, listamos cinco ações que você deve fazer com seu computador novinho antes de colocá-lo em uso.


Remova o lixo pré-instalado

O número de aplicativos desnecessários que os fabricantes instalam no disco de um PC novinho em folhe é assustador. Mas como saber se realmente não vai precisar dele?

Há uma regra básica que costuma funcionar: se o aplicativo está lá e você não o quer, não sabe sua função, tem outro aplicativo de sua preferência e que faz a mesma coisa, então trata-se de um programa desnecessário e que você pode viver sem ele. Mantê-lo instalado significa que ele vai ocupar espaço no seu HD e pode até gerar conflito com outra aplicação que venha a ser instalada por você.

Se ainda assim você não estiver certo sobre a importância do que encontrar, tente responder à seguinte pergunta: se ele veio instalado no computador e NÃO faz parte do Windows, então é lixo e você viver sem ele tranquilamente.



Feito o levantamento inicial, a pergunta seguinte é: como se livrar dele. Uma boa alternativa é utiliza o PC De-Crapifier. Gratuito, a função deste utilitário é fazer exatamente isso: indique o que não se quer mais que ele faz o serviço sujo por você. Se alguma coisa escapar às garras do De Crapifier, você poderá ainda contar com o Revo Uninstaller, também gratuito, para remover.


Crie as contas de usuário

Caso o seu computador venha a ser utilizado por mais de uma pessoa, o ideal é que cada uma delas tenha contas separadas.

Para fazer isso, no Vista, clique em Iniciar, Painel de Controle e depois no ícone de Contas de Usuário. No Windows XP, clique em Iniciar, Configurações, Painel de Controle e depois no ícone Contas de Usuário.

Você deve criar uma conta para cada pessoa que terá acesso ao PC. Mas cuidado na hora de atribuir privilégios de Administrador. Lembre-se: quem o possui pode fazer qualquer coisa no PC.


Instale os aplicativos

Depois que tiver removido tudo o que não interessa e definido quem terá acesso ao novo computador, é chegado o momento de recheá-los com as coisas que realmente interessam.

Os primeiros softwares que você de instalar são aqueles que irão lidar com a segurança, tais como soluções integradas de segurança, firewall, anti-spyware, etc. Uma vez instalados, a etapa seguinte consiste em atualizá-los imediatamente para a versão mais atual de cada um deles nos sites dos respectivos desenvolvedores (ou por meio de função específica que eventualmente cada aplicativo possua).

Com relação aos demais aplicativos, como suítes de escritório, editores de imagem e vídeo, players de música, salvo exista uma razão explícita para utilizar as versões mais atualizadas (traduzindo: problemas de seguranças), opte por instalar aquelas que você já conhece e está acostumado a usar. É provável que, no PC novo, seus velhos aplicativos apresentem um desempenho superior.


Faça backup do sistema

Os computadores mais recentes costumam trazer uma ferramenta de recuperação de sistema, em geral guardada em uma partição escondida do disco rígido, responsável por restaurar o HD para o estado em que saiu da fábrica, incluindo todo aquele lixo que você já removeu.

Por isso, sugerimos que você faça sua “própria” ferramenta de recuperação, que irá fazer com que o Windows, em caso de problemas, volte a ficar exatamente do jeito que você deseja. E a melhor maneira de fazer isso é com uma ferramenta de backup de imagem de disco.

Caso use o Vista Business ou Ultimate, seu computador já possui um software para isso. Para usá-lo, clique em Iniciar, digite backup, selecione Backup Status e Configuração e pressione a tecla Enter. Clique em Backup completo do PC e em Criar um backup agora. Para outras versões do sistema operacional, uma boa alternativa é o DriveImage XML.


Transfira o conteúdo do PC antigo para o novo

Caso esteja trocando de computador, a maneira mais fácil de importar seus arquivos pessoais do PC velho para o novo e conectar ambos à rede e, no novo PC com Vista clicar em Iniciar, Todos os programas, Acessórios, Ferramentas de sistema e Transferência fácil do Windows. Caso utilize o XP na máquina nova, selecione Iniciar, Todos os programas, Acessórios, Ferramentas de Sistema e Assistente para transferências e configurações. Basta seguir as orientações do assistente para, em pouco tempo, ter os dados replicados no sistema novo.

Se não dispuser de uma conexão de rede, utilize um drive externo para copiar os dados.